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A contribuição da arquitetura para o cenário urbano

A contribuição da arquitetura para o cenário urbano

As cidades nascem, crescem, evoluem. Vivem períodos de glórias e outros de crise. Muitas vezes são destruídas, para logo mais serem reconstruídas. As cidades são “vivas” e modificam-se ao longo do tempo segundo diversos interesses e formas de organização social.

Desse modo, o espaço urbano é construído a cada dia, como um jogo de quebra-cabeças ao qual vão se agregando as partes, ou tal como um mosaico em constante mutação. Os proprietários de terrenos, os loteadores, as empresas incorporadoras e construtoras, os arquitetos urbanistas, engenheiros e cidadãos, enfim, todos que habitam e convivem nestes espaços são – juntos – os agentes criadores e transformadores de cada pedaço das cidades.

O cenário de aparente caos é frequente em grande parte dos centros urbanos mundiais. Nesse panorama, o trabalho do arquiteto consiste em realizar um processo constante de requalificação dos espaços para construção da infraestrutura necessária ao convívio social. Cabe ao poder público, por sua vez, cumprir o papel de agente legal ordenador e direcionador deste processo. Para atender às necessidades e anseios da comunidade, o arquiteto fiscalizará o cumprimento das diretrizes de planos diretores e atuará, junto ao poder público, com o objetivo de valorizar a paisagem urbana e a qualidade de vida.

Desta forma, a arquitetura surge como uma resposta à aparente desordem da vida em grandes centros urbanos e passa a definir um novo formato de organização social. Cabe, ainda, ao arquiteto, cumprir seu papel político de desenvolvedor e fiscalizador de projetos para a construção de equipamentos que valorizem a saúde, educação, habitação, segurança e sistemas de transporte público. O desafio é entender o espaço urbano a partir de uma visão global e, assim, ser capaz de avaliar as exigências do poder público em conjunto com as necessidades da comunidade para criar soluções arquitetônicas adequadas ao desenvolvimento sustentável.

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