A arquitetura de qualidade deve proporcionar um elenco de equipamentos e facilidades urbanas. O esforço para resgatar a importância de centros urbanos bem planejados é uma contribuição que deve partir do arquiteto. Essa tomada de consciência é significante e fundamental para evitar a construção de loteamentos residenciais cada vez mais distantes dos centros de serviços, trabalho e convivência social.

Todo projeto de sucesso parte de um estudo detalhado sobre o real dimensionamento da infraestrutura necessária para suprir a demanda de determinado bairro, ou cidade, no momento de sua implantação, sem deixar de prever ampliações futuras.

André Sá e Francisco Mota defendem a importância do Plano Diretor. É fundamental notar que um bom desenho urbano poderá direcionar os investimentos para a correta expansão das cidades, reordenando o território e o crescimento em função dos fluxos futuros, das áreas previstas para ocupação, requalificação urbana e também preservação ambiental.

A integração entre o poder público e profissionais capacitados para desenvolver projetos de planejamento urbano que contribuam para qualidade de vida nas grandes urbes é imprescindível, pois o arquiteto propõe soluções, projetos, educa e conscientiza, mas não pode agir sozinho.

Ser arquiteto, portanto, é sinônimo do constante exercício em busca de soluções urbanas e arquitetônicas melhores e cada vez mais adequadas às demandas para o crescimento estruturado e bem planejado.

Retornar à Sala de Leitura